Peter e Alice
Peter e Alice, de John Logan
tradução | dramaturgia Miguel Graça
encenação Carlos Avilez
cenografia | figurinos Fernando Alvarez
coreografia Natasha Tchitcherova
direcção de montagem Manuel Amorim
chefia de montagem | contra-regra Rui Casares
desenho som surround | operação de som Hugo Neves Reis
operação de luz Jorge Saraiva
assistência de encenação Rodrigo Aleixo
execução de figurinos Rosário Balbi
fotografias de cena Ricardo Rodrigues
registo vídeo Miguel Ângelo Audiovisuais
secretariado | comunicação Inácia Marques
contabilidade Ana Landeiroto
manutenção de guarda-roupa Clarisse Ribeiro
assistência de cenografia, figurinos e adereços Gabriela Gomes, Irina de Falco, Ricardo Reis
interpretação
Bruno Bernardo, João de Brito, José Condessa, Lia Gama, Luís Lobão, Madalena Almeida, Miguel Amorim
Baseada num breve encontro em 1932 entre Peter Llewelyn Davies, um dos rapazes que deu origem a Peter Pan, e Alice Liddell Hargreaves, a inspiração para Alice no País das Maravilhas, Peter e Alice é uma peça marcada pelo confronto entre a memória e a fantasia, entre a juventude e a velhice, e o sonho e a realidade.
Escrita em 2013 pelo dramaturgo americano John Logan, autor de peças como Vermelho e de diversos argumentos cinematográficos que já lhe valeram várias nomeações para o Oscar, a obra explora a questão da identidade, de quem somos verdadeiramente, se apenas o que os outros vêem e julgam saber sobre nós, ou algo mais profundo, oculto, que define a nossa real essência. É nesse sentido que surge a pergunta que se mantém ao longo de todo o texto: quem é mais real, Peter Davies ou Peter Pan, Alice Liddell ou Alice no País das Maravilhas?