Lulu
LULU
de Frank Wedekind
versão | dramaturgia Miguel Graça
encenação Carlos Avilez
cenografia | figurinos Fernando Alvarez
desenho de luz Rui Monteiro
desenho som surround Hugo Neves Reis
assistência de encenação Rodrigo Aleixo
assistência de desenho de luz Zeca Iglésias
direcção de montagem Manuel Amorim
direcção de cena Rodrigo Aleixo
contra-regra | montagem Rui Casares
assistência de montagem | operação de luz Jorge Saraiva
operação de som Hugo Neves Reis
execução de figurinos Rosário Balbi
costura Conceição Peixoto, Fátima Ribeiro, Luísa Nogueira, Palmira Abranches, Teresa Balbi
manutenção de guarda-roupa Clarisse Ribeiro
assistência ao espectáculo Filipe Feio, Gonçalo Almeida, Hugo Narciso, Patrícia Fonseca
assistência de adereços Ricardo Reis
fotografias de cena Ricardo Rodrigues
registo vídeo do espectáculo MiguelÂngelo Audiovisuais
produção | comunicação Paula Fernandes
produção executiva Raul Ribeiro
bilheteira Susana Clímaco (Complet'Arte)
secretariado Maria Marques
contabilidade Ana Landeiroto
assessoria jurídica Isabel Almeida
interpretação
Bárbara Branco, Diogo Mesquita, Elmano Sancho, Francisco Monteiro Lopes, Isac Graça, Joana Bernardo, João de Brito, João Pecegueiro,
Luiz Rizo, Miguel Loureiro, Rafael Carvalho, Rita Calçada Bastos,
Rodrigo Cachucho, Ruy de Carvalho, Sérgio Silva
Sinopse
Escrita pelo dramaturgo alemão Frank Wedekind, A Caixa de Pandora, de 1904, é a segunda parte do díptico Lulu, cuja primeira parte, de 1895, O Espírito da Terra, tinha já chocado o público da época pela forma crua e directa como tratava temas pouco abordados até à altura, como a homossexualidade, a pedofilia, o sadismo e a liberdade sexual.
Lulu, a personagem central, é ainda hoje alvo das mais variadas interpretações pela crítica, sendo ao mesmo tempo vista como um símbolo da femme fatale, sem escrúpulos, habilidosamente sedutora e sem sentimentos, uma espécie de visão misógina que Wedekind tinha do feminino, e ao mesmo tempo como uma das primeiras vozes de revolta contra a objectificação das mulheres.